quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Acordo Ortográfico, não esqueça!



Os falantes da língua portuguesa têm até o dia 31 de dezembro de 2012 para se adaptar ao acordo ortográfico, firmado em 1990 em Lisboa. Com o novo acordo, a intenção é unir a ortografia dos países que tem o idioma português como língua oficial: Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Timor Leste e São Tomé e Príncipe. Além disso, esse pacto linguístico é visto como uma maneira de fortalecer o idioma português a nível mundial. No Brasil, o consenso linguístico firmado entrou em vigor somente em 2009.

sábado, 1 de dezembro de 2012

World Cup 2014




Because I do live on the outskirts of São Paulo, near to the place where the Corinthian’s stadium will take place, I’m supposed to be happy about it since Corinthians is the team I cheer for. In fact I’m satisfied about it; however, the fact that they are putting it up now is really disturbing.
During the whole day one can hear all kinds of trucks and cars travelling up and down, carrying construction’s material and all stuffs related to this big construction.
I’m, therefore, wondering how it will be by the time of the next Word Cup, which will take place here in Brazil: the opening ceremony will be at that stadium, popularly known as “Itaquerão”. Moreover, the city will have plenty of people from all over the world (by the way, our airports are not that good), helicopters flying all day, a really heavy traffic around this region and overloaded hotels: actually, by now, at the stadium’s region, there are no hotels enough to help the attendance who will be in Brazil to participate in the first game of the World Cup 2014.
Nevertheless, the government says that everything will be ok – and I hope so to. In my opinion, Brazil is not prepared to receive a World Cup in 2014; generally, we don’t have a really fine infrastructure to do so: for example, the road near to the stadium, called “Radial Leste”, doesn’t have a number of lanes minimally necessary to bear a huge traffic jam; besides, there’s not sufficient and satisfactory rail roads to help people get to the event’s place.  
Despite every difficulty involving the preparation to this world ranging event, there would be really a shame if the city of São Paulo could not be prepared on time to receive the initial game of the next World Cup.
By the way, what is going to happen at the area of the stadium after the entire event? It’s another problem… Let’s see what happens.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Notícia

Estava eu a comparar o que realmente interessa quanto à informação, quando lendo dois dos mais tradicionais jornais eletrônicos, um americano e outro brasileiro.
Não quero aqui argumentar a favor desse ou daquele modo de fazer notícia, ou defender ou não o jornalismo americano ou o brasileiro: aqui é apenas uma generalização do que penso que acontece por aí quanto ao “dar a notícia”. Não sou jornalista, mas sim sou leitor, e por isso acho que tenho o direito de opinar quanto às impressões que me ficam do que é a notícia.
 Incomoda um pouco o que me parece uma apelação, por parte do jornalismo brasileiro, quanto à importância que se dá a fatos que, verdadeiramente, não são relevantes.
Portanto, será que todo mundo realmente quer saber, o tempo todo, se a atriz Y está com celulite, qual era a cor do vestido de não sei quem, ou se o cantor X está de férias não sei onde? Será mesmo que o mundo só é feito de fofocas ou de acontecimentos trágicos? Não que um pouco de entretenimento não seja válido, afinal todos merecemos e devemos ter algum momento de lazer e prazer, inclusive no que lemos.
Penso que os meios de comunicação, principalmente os escritos, estão sempre influenciando, e muito, a opinião das pessoas. E muitos, infelizmente, nem têm maturidade para filtrar o que realmente interessa ou não. Dependendo de como a notícia é trazida até nós, por exemplo, do tamanho, da forma e da cor da letra, ou principalmente a maneira como o discurso do texto é conduzido, essa notícia pode adquirir um grau de importância muito maior do que realmente tem, ou pode induzir a interpretações diversas quanto ao conteúdo que essa informação carrega.
Logo, fico pensando se esse exagero em se valorar a notícia fútil acontece porque as pessoas sentem falta desse tipo de cultura inútil ou se isso é forçado goela abaixo para o leitor. E mais, acho que o problema maior de tudo isso é que o mundo acaba ficando resumido somente a essas insignificâncias. Tem-se a impressão que tudo é somente isso e mais nada. Enquanto isso, outros assuntos que são de grande relevância e merecem ser amplamente discutidos estão, por vezes, em uma linha minúscula, em um cantinho igualmente pequeno.  
Não estou dizendo que o jornalismo americano não produza notícia de conteúdo sensacionalista e fuxicos da vida alheia, transformando o que não interessa de verdade em notícia, mas aqui no Brasil me parece um tanto exagerado o fato de se dar importância e ressaltar demais o que não é essencial de fato, a prejuízo de não se discutir ou informar assuntos que realmente vão influenciar na vida das pessoas na sociedade.
Acredito, portanto, que resta a nós leitores desenvolver e aguçar nosso senso crítico e peneirar o que nos interessa tomar conhecimento ou não, saber sentir o quanto a notícia está manipulando a opinião de quem a lê, ser capaz de julgar a realidade que nos é apresentada: se é distorcida ou não, se está omitindo verdades, se está nos enganando ou se condiz com os fatos que se apresentam lá fora.


quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Ano novo

Nessa época de fim de ano, é muito comum ouvirmos das pessoas pedidos e desejos para o ano que está prestes a iniciar: aquela casa tão desejada, o emprego dos sonhos, um carro, e assim vai uma lista interminável.
Mas, talvez, o que pouquíssimas pessoas fazem nessa época é olhar para trás e refletir o que foi esse ano que está se findando e quais foram as ambições e sonhos que se tinha antes do início deste. Penso que voltar no tempo e ponderar os acontecimentos é importante principalmente para que possamos planejar e pensar quais serão os nossos sonhos para o ano que se inicia.
Devemos procurar entender os, por nós assim considerados, sucessos e fracassos, e por que estes se deram desta ou daquela maneira.
 Dos fracassos, será que faltou um pouquinho mais de esforço, ou fiz o que podia no momento, mas ainda não o suficiente para alcançar o êxito desejado? Tudo na vida é um processo de amadurecimento e devemos, portanto, amadurecer inclusive com os erros cometidos. Às vezes, o que pode aparentar um insucesso é apenas o degrau para o êxito de amanhã.
E do que deu certo, dos bons resultados alcançados, devemos refletir sobre eles também: será que aconteceram por obra do acaso? O que construímos ou trabalhamos para atingir tal triunfo? Será que existiu aquela parcelinha de “sorte”, ou ainda as circunstâncias também contribuíram para que tudo saísse bem?   
Examinar com atenção os acontecimentos do ano que está terminando deixa-nos mais conscientes e preparados para enfrentar essa nova etapa de mais um ano em nossas vidas: com devaneios, mas também com os pés no chão o suficiente para nos tornarmos melhores para nós mesmos e, consequentemente, para o outro. Tarefa difícil, sim, mas não impossível.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

EXPRESSÃO


Expressar é viver
É como renascer
É externar sentimento
Mostrar o que está dentro

Como vejo o mundo
Nada faz sentido
Mas em um segundo
Eu não mais contido

Exprimir o que está dentro
Serve-me de alento
Não me compreendem
Porque não se entendem

Expressar é expor a alma
Assim como Deus a fez
É mostrar sem desalma
            Como é viver com altivez


(Josué Campos, 31 de agosto de 2011) 

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Realidades

Podemos fazer um contraponto entre nossa vida e o relato de “O Mito da Caverna” de Platão, afinal cada um tem uma maneira particular de encarar a “realidade” na qual vive.
Até determinado momento em nossas vidas, somos como os prisioneiros da caverna que acreditam que as sombras das pessoas de fora, assim como os sons de suas falas são as próprias coisas externas. Isso porque nunca souberam que existe um mundo do lado de fora da caverna.
Outros são como o prisioneiro que, inconformado com a situação em que se encontrava, resolveu sair da caverna. No primeiro contato com o mundo real fica extasiado, mas também atordoado: por um momento não sabe se acredita que essa luz que acaba de conhecer é real, já que seus olhos, que estavam acostumados com a escuridão, por algum momento ficam ofuscados com a clareza do dia. Mas logo quando seus olhos se acostumam com a luz, reconhece o quanto o mundo real é mais amplo, mais rico e percebe o quanto vivia em um mundo extremamente restrito dentro da caverna: descobre que o interior da caverna não era a realidade, de fato.
          Algumas pessoas são como esse ex-prisioneiro que, ao descobrir o quanto o mundo fora da caverna é mais rico, lembra dos outros prisioneiros dentro da caverna e decide voltar até lá para falar-lhes desse mundo que acabara de descobrir. Essas pessoas não desistem fácil quanto a convencer os “aprisionados” de que existe outra realidade muito mais interessante do que a que estes conhecem.    
Existem ainda as pessoas que são conformadas com a maneira como os fatos se apresentam: são como os que caçoaram e zombaram do ex-prisioneiro, pois não queriam acreditar que o interior da caverna não era a realidade. Essas pessoas encaram a vida, em seus diversos aspectos, como algo do destino, não passível de mudanças: acreditam em uma realidade que lhes é apresentada como sendo assim e pronto.
Mas outras pessoas são, quiçá, como alguns dos prisioneiros que, ao ouvirem o recado do companheiro agora liberto, resolvem mesmo a contragosto de alguns, sair da caverna e conhecer o mundo exterior.